segunda-feira, agosto 31, 2009

E depois do retiro…

Depois do retiro, cá estou eu de volta, para dar seguimento a este chorrilho de, às vezes humor, outras vezes sabor, dor e muitas apenas e só, simples desabafos de quem acha piada a estas coisas.

O retiro, que não sendo espiritual, não foi desligar, ficou-se por uns lamentos das enchentes de Agosto pelas praias ao meu redor, e agora, tornado em saudade do tempo de calor. Estranha esta dicotomia, onde não consigo pôr uma linha que diferencia o melhor do bom tempo e o melhor do tempo bom. Nem sei se bom tempo é o tempo em que o sossego abunda, se é o sol a escaldar. Não a mim, qual pinguim, que quando o sinto tão forte mergulho na água refrescante (brrrrr) do atlântico norte. Poupei, ao menos, este blogue de uma catrefada de textos a lamentar os estragos que os veraneantes provocam por cá, e aos sempre cómicos exemplos de famílias em busca de lazer. Todos temos direito à vida e a parvoíce faz parte. Foi a silly season. Vêm os dias para lamentar o que acabou e para trabalhar num futuro, que apesar de tudo, esperemos seja sempre diferente e, se possível, para melhor.

quinta-feira, agosto 20, 2009

Nem sei que diga…

Ando aqui que nem sei que diga! A preguiça deu-me aí há um mês, não me apetece pensar.

Tenho assuntos para debitar que nunca mais acaba, pareço a redacção de um canal  de noticias, desses que preenchem horas de assunto, mesmo que não o tenham. Sempre me questionei como é que as noticias em Portugal têm sempre tempo marcado, leva os atarefados jornalistas à procura de assunto quando ele não existe. O que me falta é vontade de escrever.

A gripe A está em grande, substituindo, em parte, a época de incêndios. Parece obrigatória a dita.

Abriu também a época das mães extremadas que tentam a todo o custo proteger os filhos dos pais quais papões avançando contra o seu bem-estar. Há gente muito parva, gente que se aproveita de tudo o que pode para daí extrair o máximo para si próprio, usando para tal, o que for necessário. Neste país que apela ao laxismo, país que debita e inventa subsídios e protecções, chegamos ao cumulo de as mães acharem sua propriedade os filhos que põem no mundo. Que raio de país este que protege a estupidez e promove o absentismo.

Que raio de gente, que se agarra a tudo o que acha que é direito seu e exorciza tudo o que lhe parece dever.

Que raio de educação dá um Pai, quando cria os seus filhos com a ideia de que o mundo e a vida tudo nos dão, não sendo preciso dar em troca, bastando para tal acreditar numa qualquer utopia.

Raio de gente esta que se acha sempre mais que todos os demais, que se acha mesmo de mais para todos os outros.

Bom, estou de férias, não me apetece pensar nisso.