quinta-feira, julho 23, 2009

Coisa gira do dia

Li uma frase fantástica hoje, num daqueles estados de Alma de alguém, no ciberespaço.

Traduzindo do Inglês é mais ou menos isto:

“Quando morrer, gostava de morrer como o meu Avô: Durante o sono; não a gritar como os passageiros que iam com ele no carro…”

Ainda dizem que não se aprende com gente desta.

Ou então esta:

“O homem inteligente aprende com os erros dos outros; o menos esperto aprende com os próprios”.

Ou então:

“Camarão que se deixa dormir é levado pela corrente!”

Gente gira a ciber população.

terça-feira, julho 21, 2009

Silly Season

Falta-me a paciência. A inspiração, essa treina-se. Arranja-se um tema, desenvolve-se e passa-se ao teclado. Mas falta-me mesmo é paciência.

Resumindo este já longo mês, é esta a conclusão.

Quando não se tem paciência para pensar, deixamos a vida acontecer. Não a controlamos, ela é que nos controla.

Fiquei de escrever um livro com uma amiga, mas ainda não tenho tanta qualidade na escrita como ela demonstra. Um contributo não deve nunca chegar a estorvo.

Resumindo, é a minha merecida silly season: Época de retiro.

Mas eu volto. Prometo.

segunda-feira, julho 06, 2009

Que totó!

Li a entrevista do Miguel Sousa Tavares ao Dn (http://dn.sapo.pt/inicio/artes/interior.aspx?content_id=1295588&seccao=Livros) e fiquei com a mesma opinião do único leitor que se deu ao trabalho de a comentar na página do dito jornal. Com tanto que o homem disse, o leitor comentou com a expressão que faz título desta crónica.

MST começa por desancar forte e feio em Portugal, nos portugueses, nos políticos, nos blogues, no twitter, enfim, em tudo o que o rodeia, seja na sociedade civil seja no mundo virtual. Bate em tudo e em todos, insurge-se contra este estado em que o País mergulhou, onde tudo e todos gravitam à volta do Estado a tentar colher umas migalhas (leia-se subsídios) do Orçamento de Estado. Manifesta-se contra, no fundo, o excesso de Estado que é gritante na nossa economia e sociedade em geral. No entanto, o cromo, é apoiante dos políticos que defendem, precisamente, mais estado.

Declara sentir uma vontade enorme de emigrar, provavelmente para o Brasil, que é País com muita trapalhada, mas, diz o cromo, tem ainda direito às trapalhadas, ao contrário de Portugal.

Bate forte no nosso PR, acha-o inútil, sem curriculum para o cargo e sem objectividade na função.

Enfim, o homem sente-se muito desiludido com tudo isto, com vontade de se pirar, contudo, continua a viver à custa do Zé Povinho. Que eu saiba os leitores do Expresso, onde escreve, e os telespectadores da TVI, onde comenta a actualidade, estão, na esmagadora maioria, em Portugal. E os livros devem vender mais por cá, ou não?

É por causa de palhaços como este que o nosso País está como está. Limitam-se a dizer mal de tudo por cá e a enaltecer as imbecilidades dos destinos turísticos preferidos. E ainda há quem lhe dê audiência. Já sei que para o caso pouco importo, mas, desde há muitos anos, que decidi marimbar-me para esse pasquim. Recuso-me a ler os seus livros e crónicas, e escuso-me a ouvir as opiniões que emana na dita Tv. Prefiro outras paragens, outras opiniões e aprecio a sinceridade intelectual. Esta coisa de dizer uma coisa e praticar o contrário, já cansa.

Gente como este pode ir para o Brasil que cá não faz falta.

A minha opinião é tão válida como a dele!

P.S.: Espero não ferir susceptibilidades com este texto, que é, quer se goste quer não, apenas uma opinião.