Depois, mais abaixo, as ditas, descritas por mim, expondo-as, as "filhasdaputice" e seus autores.
O Discurso sobre o filho da puta
O pequeno filho da puta
é sempre
um pequeno filho da puta;
mas não há filho da puta,
por pequeno que seja,
que não tenha
a sua própria
grandeza,
diz o pequeno filho da puta.
no entanto, há
filhos-da-puta que nascem
grandes e filhos da puta
que nascem pequenos,
diz o pequeno filho da puta.
de resto,
os filhos da puta
não se medem aos
palmos,diz ainda
o pequeno filho da puta.
o pequeno
filho da puta
tem uma pequena
visão das coisas
e mostra em
tudo quanto faz
e diz
que é mesmo
o pequeno
filho da puta.
no entanto,
o pequeno filho da puta
tem orgulho
em ser
o pequeno filho da puta.
todos os grandes
filhos da puta
são reproduções em
ponto grande
do pequeno
filho da puta,
diz o pequeno filho da puta.
dentro do
pequeno filho da puta
estão em ideia
todos os grandes filhos da puta,
diz o
pequeno filho da puta.
tudo o que é mau
para o pequeno
é mau
para o grande filho da puta,
diz o pequeno filho da puta.
o pequeno filho da puta
foi concebido
pelo pequeno senhor
à sua imagem
e semelhança,
diz o pequeno filho da puta.
é o pequeno filho da puta que dá ao grande tudo aquilo de que ele precisa para ser o grande filho da puta, diz o pequeno filho da puta. de resto, o pequeno filho da puta vê com bons olhos o engrandecimento do grande filho da puta: o pequeno filho da puta o pequeno senhor Sujeito Serviçal Simples Sobejo ou seja, o pequeno filho da puta.
II
o grande filho da puta também em certos casos começa por ser um pequeno filho da puta, e não há filho da puta, por pequeno que seja, que não possa vir a ser um grande filho da puta, diz o grande filho da puta.
no entanto,
há filhos da puta
que já nascem grandes
e filhos da puta
que nascem pequenos,
diz o grande filho da puta.
de resto,
os filhos-da-puta
não se medem aos
palmos, diz ainda
o grande filho-da-puta.
o grande filho da puta
tem uma grande
visão das coisas
e mostra em
tudo quanto faz
e diz
que é mesmo
o grande filho da puta.
por isso
o grande filho da puta
tem orgulho em ser
o grande filho da puta.
todos
os pequenos filhos da puta
são reproduções em
ponto pequeno
do grande filho da puta,
diz o grande filho da puta.
dentro do
grande filho da puta
estão em ideia
todos os
pequenos filhos da puta,
diz o
grande filho da puta.
tudo o que é bom
para o grande
não pode
deixar de ser igualmente bom
para os pequenos filhos da puta,
diz
o grande filho da puta.
o grande filho da puta
foi concebido
pelo grande senhor
à sua imagem e
semelhança,
diz o grande filho da puta.
é o grande filho da puta que dá ao pequeno tudo aquilo de que ele precisa para ser o pequeno filho da puta, diz o grande filho da puta. de resto, o grande filho da puta vê com bons olhos a multiplicação do pequeno filho da puta: o grande filho da puta o grande senhor Santo e Senha Símbolo Supremo ou seja, o grande filho da puta.
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À boa maneira portuense, deve entender-se o vernáculo como um auxiliar de categorização da grandeza que queremos adjetivar alguém ou de algum acontecimento.
Na minha terra, quando alguém quer “virar o bico ao prego” numa qualquer querela, faz uma “filhadaputice”, assim chamada pela maldade intrínseca na dita, que visa obter resultado diferente do experienciado.
O Grande “filho da puta”, aquele que orquestra as “filhasdaputice”, não o é no sentido estrito do termo, que não pretende ser nem é referência à mãe de ninguém, antes a definição no sentido sociológico, de ser alguém que quando quer, age com malvadez e intenção de diminuir ou prejudicar.
Manchar a imagem de alguém é mediaticamente muito mais poderoso que a sua negação. É um problema difícil de contrariar numa sociedade que, apesar de se ambicionar moderada, é permeável à acusação e condenação coletiva. Assinala-se quem queremos “filhadaputear”, fazendo parecer o oposto daquilo que é. O ruído é inevitável e a condenação imediata. Apesar de ninguém se sentir um “filho da puta”, facilmente consegue apontar outros de o serem, principalmente quando a acusação é coletivizada. É humano, o efeito mola.
Uns (os grandes) acusam escondidos, com veemência e certeza, desencadeiam a ira de alguns (pequenos), ruidosos para parecerem muitos, e ficam à espera que a censura seja suficiente para simular uma “pena”, muitas vezes capital ou perpétua. São as chamadas “filhasdaputice”, que se espalham como um vírus, movimento orgânico e amplamente disseminado pelas redes sociais. É uma pandemia.
A maior “filhadaputice” é a cobardia. É escrever e disfarçar a mão, mandando outros publicar ou co-assinar aquilo que se quer, como se quer, a conta-gotas, para que outros, os tais pequenos que querem ser grandes, possam fazer o jogo sujo da “vendeta”, e os “grandes” possam depois, calmamente, mostrar serenidade e sinalizar todas as virtudes daquilo que não sãoe que acusam outros de não ser. Sinalização de virtude.
Dito isto, é de uma filhadaputice tamanha, o que um grupo de pessoas fez nos últimos meses, e, ainda mais grave, na última semana.
Em vez de disputarem juridicamente uma questão que é exatamente isso, jurídica, optaram pelo bullying e pela maledicência.
Já se queixam à Federação de Atletismo desde novembro. São chamadas, cartas registadas, emails, whatsapps, tentativas de contacto direto, etc. Fizeram tudo para que o Trail parecesse um grupo de estudantes adolescentes. Queixas em nome de outros, queixas em nome de Câmaras Municipais, queixas em nome próprio.
Queixaram-se e queixam-se à AG, ora da revisão dos estatutos, queixaram-se antes das eleições, queixaram-se imediatamente a seguir às eleições, pressionaram tudo e todos. Fizeram abaixo assinados, petições públicas e comunicados. Ninguém lhes deu razão.
O pináculo do ridículo chegou na última semana, fazendo a "filhadaputice" de enviar à iTRA uma queixa em nome do “Movimento pelo Trail”, relativamente às eleições na ATRP, visando-me.
O Trail nacional, felizmente, tem uma excelente imagem junto das instituições a que pertence, que o olham como um movimento de uma comunidade amplamente representada na ATRP e, inevitavelmente, em quem a dirigiu e dirige. Não será um grupo de pessoas descontentes que o irá por em causa. As queixas dizem mais de quem as faz do que quem querem visar. O meu cargo não está nas vossas mãos, felizmente. Decorre de uma eleição MUNDIAL, feita de forma eletrónica. Avaliam-se projetos e trabalho feito, e nisso, Portugal está bem à frente, e é isso que vocês não toleram.
Ora, tudo isto aconteceu poucos dias depois do líder (?) do dito “movimento” me ter telefonado a sugerir junção de listas, numa tarde em que fui “bombardeado” por dezenas de mensagens e tentativas de chamadas no mesmo sentido (ver imagens abaixo), de alguém que aparentemente iria assumir um cargo de “diretor geral” da ATRP, como o próprio se fartou de anunciar a quem o quis ouvir (e principalmente ler).
Apesar de o terem negado bem mais que três vezes, batendo Pedro a negar Jesus Cristo, agradeceram-lhe a ajuda a fazer a lista e falavam regularmente com o dito, que se assustou quando reparou que afinal o Trail é uma (parte de) disciplina do Atletismo e portanto terá de ser integrada plenamente na Federação respetiva. Retira independência, como é normal, mas aumenta a responsabilidade e destaca a “modalidade”. Não dá azo é a organizar Campeonatos nacionais onde e quando se quer, nem a atribuir títulos ou “gerir” seleções nacionais, sem a anuência da tutela.
Então passaram de querer juntar listas a acusações e cartas com queixinhas?
Podem fazer os comunicados que quiserem, que nada apaga todas as “filhasdaputice” que fizeram em nome de um grupo de pessoas, escondendo-se, o(s) sonso(s), num “Movimento”.
Quero acreditar que alguns dos 8 que compõem a lista não saibam o que vão fazendo outros nas suas costas. Tenho-os (ainda tenho) como pessoas sérias e sensatas, que provavelmente terão sido influenciadas por alguém (ou alguns) que, não tendo coragem nem projeto, transformaram umas eleições numa questão pessoal. Não creio que todos saibam o que alguns vão fazendo em seu nome, porque se sabem, são ainda mais sonsos.
Fui eleito democraticamente para todos os cargos que ocupo. Sairei da mesma forma, respeitando decisões legítimas, dos eleitores, e demais órgãos e instituições competentes.
Não vai ser qualquer “pequeno filho da puta” que vai desacreditar um trabalho que está à vista de todos.
Quem não se sente não é filho de boa gente.
Em imagens e legendas, para que fique claro:
Acima, o agradecimento ao dinamizador principal do grupo de WhatsApp KM Vertical, pela “ajuda”.
Não quis ir para uma lista de “velhos”, como se vê pelas mensagens abaixo. Mas pronto, lá ficaria com um papel na sombra.
Até que vem o alarme “FPA”. E começam as tentativas de chamadas.
Pouco tempo depois, recebo esta chamada exatamente com o mesmo teor de preocupação. Falámos durante o tempo que podem constatar, o Rui ia para Sicó e ficou de me dizer algo na segunda-feira seguinte relativamente à única proposta que lhe fiz: Aceitarem eleições electrónicas, sem reservas. Não me voltou a ligar. Só tenho lido o seu nome nas queixas e comunicados.
Quanto ao elemento que não está na lista, mas pelos vistos a controla, foi isto que podem ver abaixo, durante toda a tarde. É só aqui está o que tentou comigo. Há mais, vídeos inclusive, mas não me mandou a mim, pelo que não serei eu a divulgá-los.
À falta de resposta no WhatsApp, foi também tentando SMS.
Não sei se é patológico, se é mesmo agenda - até porque é membro de uma equipa também ela organizadora e que tem alguns dos melhores atletas nacionais -, só não acho normal gente que se diz tão transparente e correta, andar ligada a este tipo de manobras.
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