segunda-feira, março 24, 2025

Filhasdaputice (pós censura)




Engraçado que os idiotas que de mais dados pessoais das pessoas usam e abusam, tenham feito queixinhas ao Google, sobre divulgação de dados pessoais no texto cujo título era mais que adequado para os ditos: "Filhasdaputice". 




Como tenho mais que fazer do que aturá-los, aqui vai uma versão sem dados pessoais (toda a gente sabe quem eles são). 


Primeiro, o original, um discurso de Alberto Pimenta, escritor portuense.

Depois, mais abaixo, as ditas, descritas por mim, expondo-as, as "filhasdaputice" e seus autores.


O Discurso sobre o filho da puta


O pequeno filho da puta

é sempre

um pequeno filho da puta;

mas não há filho da puta,

por pequeno que seja,

que não tenha

a sua própria

grandeza,

diz o pequeno filho da puta. 

no entanto, há

filhos-da-puta que nascem

grandes e filhos da puta

que nascem pequenos,

diz o pequeno filho da puta.

de resto,

os filhos da puta

não se medem aos

palmos,diz ainda

o pequeno filho da puta. 

o pequeno

filho da puta

tem uma pequena

visão das coisas

e mostra em

tudo quanto faz

e diz

que é mesmo

o pequeno

filho da puta. 

no entanto,

o pequeno filho da puta

tem orgulho

em ser

o pequeno filho da puta.

todos os grandes

filhos da puta

são reproduções em

ponto grande

do pequeno

filho da puta,

diz o pequeno filho da puta. 

dentro do

pequeno filho da puta

estão em ideia

todos os grandes filhos da puta,

diz o

pequeno filho da puta.

tudo o que é mau

para o pequeno

é mau

para o grande filho da puta,

diz o pequeno filho da puta. 

o pequeno filho da puta

foi concebido

pelo pequeno senhor

à sua imagem

e semelhança,

diz o pequeno filho da puta. 

é o pequeno filho da puta
que dá ao grande
tudo aquilo de que
ele precisa
para ser o grande filho da puta,
diz o
pequeno filho da puta.
de resto,
o pequeno filho da puta vê
com bons olhos
o engrandecimento
do grande filho da puta:
o pequeno filho da puta
o pequeno senhor
Sujeito Serviçal
Simples Sobejo
ou seja,
o pequeno filho da puta. 

II

o grande filho da puta
também em certos casos começa
por ser
um pequeno filho da puta,
e não há filho da puta,
por pequeno que seja,
que não possa
vir a ser
um grande filho da puta,
diz o grande filho da puta. 


no entanto,

há filhos da puta

que já nascem grandes

e filhos da puta

que nascem pequenos,

diz o grande filho da puta. 

de resto,

os filhos-da-puta

não se medem aos

palmos, diz ainda

o grande filho-da-puta. 

o grande filho da puta

tem uma grande

visão das coisas

e mostra em

tudo quanto faz

e diz

que é mesmo

o grande filho da puta. 

por isso

o grande filho da puta

tem orgulho em ser

o grande filho da puta. 

todos

os pequenos filhos da puta

são reproduções em

ponto pequeno

do grande filho da puta,

diz o grande filho da puta.

dentro do

grande filho da puta

estão em ideia

todos os

pequenos filhos da puta,

diz o

grande filho da puta. 

tudo o que é bom

para o grande

não pode

deixar de ser igualmente bom

para os pequenos filhos da puta,

diz

o grande filho da puta. 

o grande filho da puta

foi concebido

pelo grande senhor

à sua imagem e

semelhança,

diz o grande filho da puta. 

é o grande filho da puta
que dá ao pequeno
tudo aquilo de que ele
precisa para ser
o pequeno filho da puta,
diz o
grande filho da puta.
de resto,
o grande filho da puta
vê com bons olhos
a multiplicação
do pequeno filho da puta:
o grande filho da puta
o grande senhor
Santo e Senha
Símbolo Supremo
ou seja,
o grande filho da puta.


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À boa maneira portuense, deve entender-se o vernáculo como um auxiliar de categorização da grandeza que queremos adjetivar alguém ou de algum acontecimento. 

Na minha terra, quando alguém quer “virar o bico ao prego” numa qualquer querela, faz uma “filhadaputice”, assim chamada pela maldade intrínseca na dita, que visa obter resultado diferente do experienciado. 

O Grande “filho da puta”, aquele que orquestra as “filhasdaputice”, não o é no sentido estrito do termo, que não pretende ser nem é referência à mãe de ninguém, antes a definição no sentido sociológico, de ser alguém que quando quer, age com malvadez e intenção de diminuir ou prejudicar. 

Manchar a imagem de alguém é mediaticamente muito mais poderoso que a sua negação. É um problema difícil de contrariar numa sociedade que, apesar de se ambicionar moderada, é permeável à acusação e condenação coletiva. Assinala-se quem queremos “filhadaputear”, fazendo parecer o oposto daquilo que é.  O ruído é inevitável e a condenação imediata. Apesar de ninguém se sentir um “filho da puta”, facilmente consegue apontar outros de o serem, principalmente quando a acusação é coletivizada. É humano, o efeito mola. 

Uns (os grandes) acusam escondidos, com veemência e certeza, desencadeiam a ira de alguns (pequenos), ruidosos para parecerem muitos, e ficam à espera que a censura seja suficiente para simular uma “pena”, muitas vezes capital ou perpétua. São as chamadas “filhasdaputice”, que se espalham como um vírus, movimento orgânico e amplamente disseminado pelas redes sociais. É uma pandemia. 

A maior “filhadaputice” é a cobardia. É escrever e disfarçar a mão, mandando outros publicar ou co-assinar aquilo que se quer, como se quer, a conta-gotas, para que outros, os tais pequenos que querem ser grandes, possam fazer o jogo sujo da “vendeta”, e os “grandes” possam depois, calmamente, mostrar serenidade e sinalizar todas as virtudes daquilo que não sãoe que acusam outros de não ser. Sinalização de virtude. 

Dito isto, é de uma filhadaputice tamanha, o que um grupo de pessoas fez nos últimos meses, e, ainda mais grave, na última semana. 

Em vez de disputarem juridicamente uma questão que é exatamente isso, jurídica, optaram pelo bullying e pela maledicência. 

Já se queixam à Federação de Atletismo desde novembro. São chamadas, cartas registadas, emails, whatsapps, tentativas de contacto direto, etc. Fizeram tudo para que o Trail parecesse um grupo de estudantes adolescentes. Queixas em nome de outros, queixas em nome de Câmaras Municipais, queixas em nome próprio. 

Queixaram-se e queixam-se à AG, ora da revisão dos estatutos, queixaram-se antes das eleições, queixaram-se imediatamente a seguir às eleições, pressionaram tudo e todos. Fizeram abaixo assinados, petições públicas e comunicados. Ninguém lhes deu razão.

O pináculo do ridículo chegou na última semana, fazendo a "filhadaputice" de enviar à iTRA uma queixa em nome do “Movimento pelo Trail”, relativamente às eleições na ATRP,  visando-me. 

O Trail nacional, felizmente, tem uma excelente imagem junto das instituições a que pertence, que o olham como um movimento de uma comunidade amplamente representada na ATRP e, inevitavelmente, em quem a dirigiu e dirige. Não será um grupo de pessoas descontentes que o irá por em causa. As queixas dizem mais de quem as faz do que quem querem visar. O meu cargo não está nas vossas mãos, felizmente. Decorre de uma eleição MUNDIAL, feita de forma eletrónica. Avaliam-se projetos e trabalho feito, e nisso, Portugal está bem à frente, e é isso que vocês não toleram.

Ora, tudo isto aconteceu poucos dias depois do líder (?) do dito “movimento” me ter telefonado a sugerir junção de listas, numa tarde em que fui “bombardeado” por dezenas de mensagens e tentativas de chamadas no mesmo sentido (ver imagens abaixo), de alguém que aparentemente iria assumir um cargo de “diretor geral” da ATRP, como o próprio se fartou de anunciar a quem o quis ouvir (e principalmente ler). 

Apesar de o terem negado bem mais que três vezes, batendo Pedro a negar Jesus Cristo, agradeceram-lhe a ajuda a fazer a lista e falavam regularmente com o dito, que se assustou quando reparou que afinal o Trail é uma (parte de) disciplina do Atletismo e portanto terá de ser integrada plenamente na Federação respetiva. Retira independência, como é normal, mas aumenta a responsabilidade e destaca a “modalidade”. Não dá azo é a organizar Campeonatos nacionais onde e quando se quer, nem a atribuir títulos ou “gerir” seleções nacionais, sem a anuência da tutela. 

Então passaram de querer juntar listas a acusações e cartas com queixinhas? 

Podem fazer os comunicados que quiserem, que nada apaga todas as “filhasdaputice” que fizeram em nome de um grupo de pessoas, escondendo-se, o(s) sonso(s), num “Movimento”. 

Quero acreditar que alguns dos 8 que compõem a lista não saibam o que vão fazendo outros nas suas costas. Tenho-os (ainda tenho) como pessoas sérias e sensatas, que provavelmente terão sido influenciadas por alguém (ou alguns) que, não tendo coragem nem projeto, transformaram umas eleições numa questão pessoal. Não creio que todos saibam o que alguns vão fazendo em seu nome, porque se sabem, são ainda mais sonsos. 

Fui eleito democraticamente para todos os cargos que ocupo. Sairei da mesma forma, respeitando decisões legítimas, dos eleitores, e demais órgãos e instituições competentes. 

Não vai ser qualquer “pequeno filho da puta” que vai desacreditar um trabalho que está à vista de todos. 

Quem não se sente não é filho de boa gente. 


Em imagens e legendas, para que fique claro:



Acima, o agradecimento ao dinamizador principal do grupo de WhatsApp KM Vertical, pela “ajuda”.

Não quis ir para uma lista de “velhos”, como se vê pelas mensagens abaixo. Mas pronto, lá ficaria com um papel na sombra. 



Até que vem o alarme “FPA”. E começam as tentativas de chamadas. 



Pouco tempo depois, recebo esta chamada exatamente com o mesmo teor de preocupação. Falámos durante o tempo que podem constatar, o Rui ia para Sicó e ficou de me dizer algo na segunda-feira seguinte relativamente à única proposta que lhe fiz: Aceitarem eleições electrónicas, sem reservas. Não me voltou a ligar. Só tenho lido o seu nome nas queixas e comunicados. 




Quanto ao elemento que não está na lista, mas pelos vistos a controla, foi isto que podem ver abaixo, durante toda a tarde. É só aqui está o que tentou comigo. Há mais, vídeos inclusive, mas não me mandou a mim, pelo que não serei eu a divulgá-los. 



À falta de resposta no WhatsApp, foi também tentando SMS. 



Em resumo e em jeito de opinião pessoal, vão mostrando uma agenda, mas parece que a agenda não é dos próprios, mas de alguém que se orgulha de controlar os melhores atletas, organizadores e inclusive a FPA. 


Não sei se é patológico, se é mesmo agenda - até porque é membro de uma equipa também ela organizadora e que tem alguns dos melhores atletas nacionais -, só não acho normal gente que se diz tão transparente e correta, andar ligada a este tipo de manobras. 




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