Já não escrevo há algum tempo, mas passo os dias a pensar, matutar e a teorizar sobre tudo e mais alguma coisa.
Hoje, vimos uma entrevista inimaginável de um político à portuguesa, que enche de “papo” tudo o que é comentador político, quais Zandingas que podem adivinhar o próximo passo. Fazem um jogo absolutamente lamentável enganando a opinião pública menos informada, com um constante bate-papo sobre qualidades políticas de um Primeiro-Ministro, que mais não é, na minha modesta opinião, do que um malabarista.
Tem discurso de malabarista, afunda o País e, não tarda muito, leva o BE aos 20%, com este constante zoar dos comentadores que espelham o PS ao PSD. Não há mais nenhum País na Europa que não tenha um verdadeiro partido de direita como opção de governo.
Tem que haver alternativa a uma política do “tudo publico”.
É mentira que seja inevitável esta política cega de cortes a tudo o que é justo.
Deixem de lado as isenções, subsídios e benesses a todos os grupos capazes de reivindicação e olhem mais para quem precisa.
Acabem com os Governos Civis e demais institutos públicos, que mais não são do que poleiros de boys.
Acabem com o regabofe de gastos dos que (se) servem (d)o Estado.
Deixem de lado a ideia dos passes sociais, das habitações sociais, do estado social, da saúde publica ou da escola publica igual para todos.
O meu passe mensal de transporte publico não tem que custar tanto como o de um reformado com a pensão mínima. O meu pai, reformado, não precisa, como o Belmiro de Azevedo também não, de desconto nas viagens de comboio em lazer. Há gente que precisa de uma casa e não tem, porque mesmo que saia o euro milhões a quem já tenha uma, ninguém o pode tirar de lá. Porque raio é que há gente a fazer cirurgias no SNS ao preço da chuva, quando tem possibilidade de pagar mais alguma coisa, e outros que não deveriam pagar nada e mesmo assim pagam? Porque é que quem tem não pode pagar mais um pouco, para os que menos têm não pagarem?
E não me venham dizer que não, que a diferença já está espelhada no IRS, porque todos sabemos que não é verdade.
Este País está a saque. O Estado ROUBA literalmente os recursos, que deveriam servir para dinamizar a economia, para sustentar um Estado insustentável.
Estamos num beco sem saída. Tudo à rasca.
No ultimo Sábado o País mostrou ao poder político, que mesmo assim ignora, que todo o caminho traçado até aqui está errado.
Mas também andavam lá muitos que, nas últimas eleições ficaram em casa. E depois queixam-se. É sempre melhor protestar porque sim.
Como dizia um cartaz na baixa do Porto: “Ó Sócrates beija-me, que já estou farta de ser fodida!”
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