Patologia crónica. Acho que há sintomas evidentes em muitos dos tontos que, como eu, trocam dias de praia por treinos na montanha, manhãs de Domingo na cama por longas corridas, ou noites à lareira por corridas polares, nas noites em que, como hoje, nem os carros abundam na rua.
Sabemos todos que, apesar do bem que possa saber qualquer uma das situações que referi, nenhuma se assemelha ao esplêndido sabor de sentir o suor a escorrer pela cara e quase a congelar, o vento que nos sopra ao ouvido, e a solidão de um fantástico treino à beira-mar, com incursões constantes na fantástica zona ribeirinha desta bela cidade invicta.
Sentimos sempre aquele reconfortante sabor a dever cumprido, e nem comentámos muito com os amigos que se ficaram pela lareira. Eles não iriam compreender. Dizem-nos doentes. Eu confirmo, é endorfinite. A dependência de endorfinas, a “droga” dos corredores.
É isso mesmo Rui. Nem vale a pena tentarmos explicar, porque quem não corre não sabe, nem nunca saberá o que é a "endorfinite". :)
ResponderEliminarComo utilizo o Endomondo nas minhas corridas, no início de cada uma oiço "Free your endorphins"
Eina Rui foste tocar mesmo na ferida, aiiiiiiiiiiiiiiiiii
ResponderEliminarEstando eu com a tendinite do aquiles nos dois pés, dou graças por não ser uma centopeia, ando com uma ressaca de endorfinas que ninguém me atura, até eu consigo chatear-me...
Troco sofá por estrada... já!!!!!