quinta-feira, fevereiro 25, 2016

Assembleia Geral Ordinária desordenada

as·sem·blei·a 
substantivo feminino
1. Grupo de pessoas reunidas.
2. Reunião de pessoas convocadas (ex.: assembleia de condóminosassembleia de credores). = PLENÁRIO
3. Corporaçãoassociação.
4. Sociedadeclube.
5. Saraubaile.
6. Comício.
7. Parlamento.

"assembléia", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, http://www.priberam.pt/dlpo/assembl%C3%A9ia [consultado em 25-02-2016].

Este fim de semana é de assembleias. 
Em Sicó estarão mais de 4.000 corredores. Na Assembleia Geral da ATRP, marcada para a mesma hora em que decorre um dos eventos de trail running mais participados do País, estarão seguramente poucas. A importância que dão (ou querem dar) à dita AG é tanta, que até foi marcada sem os 15 dias (pelo menos, segundo Artº 20º) que mencionam os estatutos, e à qual não comparecerão todos os 4 membros que restam na direcção. Não se compreende. Eu não compreendo e estarei lá, no Plenário que não terá muito de pleno, para o dizer de viva voz a quem sobrar para ouvir. Se a data não era oportuna para todos os membros da direcção, por que não marcar para outra data? Alguém compreende que uma direcção reduzida marque a Assembleia Geral ordinária para uma data em que um dos seus membros, aquele que tem maior visibilidade no trabalho executivo da ATRP, esteja ausente? Isto interessa a quem? Quem tem medo dos sócios? Não havia outra data antes de 31 de Março como obrigam os estatutos? Não teria mais interesse ser marcada para o mesmo fim de semana de entrega de prémios, onde seguramente estariam muitos mais associados?
Vou estar presente na AG e espero que esteja lá alguém com legitimidade para me responder a algumas perguntas. Não vou alimentar polémicas estéreis nem tão pouco levar para o lado pessoal as dúvidas que me assolam. Mas exijo respostas. Podia manter-me calado, mas a cidadania dá-me a liberdade de pensar e a minha consciência obriga-me a falar. É um dos direitos dos (ainda) associados da ATRP. Outro, ainda mais importante é o de poder reunir um número suficiente de associados para a convocação de uma AG extraordinária. Dos pouco menos de 2000 que sobram haverá 1/3 interessado em a convocar, e pelo menos 3/4 dos subscritores estarem presentes? 600 a assinar e 450 presentes? Não sei se haverá assim tanta gente interessada no futuro desta Associação. 

sexta-feira, fevereiro 19, 2016

Skyrunning

Com origem em Itália na década de 90, o Skyrunning nasceu enquanto circuito de provas em alta montanha, acima dos 2000 m. Mais tarde a ISF (Federação Internacional de Skyrunning), decidiu integrar no seu âmbito todas as provas realizadas em montanha, mesmo naquelas que não atingem tais altitudes.
A Federação de Campismo e Montanhismo de Portugal foi aceite na ISF e é quem tem a responsabilidade de organizar e regular as corridas em montanha com as características de Skyrunning. 


E que características são essas?

Conforme consta no Regulamento de Competições, o espírito Skyrunning distingue-se pela dificuldade técnica do percurso, pelo desnível acentuado - muitas vezes acima de 30% e que tem como objectivo o cume das montanhas onde as provas se realizam. Os locais de especial beleza nas montanhas onde se realizam estas provas fazem parte do percurso, podendo fazer parte dos acessórios de prova as cordas ou haver inclusive troços de escalada.
"Ao contrário de outras disciplinas de corrida, as competições de Skyrunning representam o desafio supremo, onde as corridas não são apenas medidas pela distância, mas também pela verticalidade e pela dificuldade técnica, num ambiente natural de montanha, onde a terra encontra o céu" - é assim que a ISF descreve as suas provas. 

Mas é uma prova de escalada? 


Não. Ao contrário de outras provas em montanha, a ISF determina que apesar de poder atingir os 30%, não pode exceder o grau II da escala de dificuldade da UIAA (caminho abrupto, em que para subir já poderá ser preciso usar mãos e cordas). 

As provas são homologadas?

Sim, as provas que o requeiram e que reúnam as condições adequadas são homologadas enquanto provas de Skyrunning, e caso façam parte do Calendário nacional são objecto de arbitragem por técnicos especializados (Juiz Árbitro), que supervisionam o cumprimento rigoroso de todas as normas técnicas e de segurança da corrida, inclusive dos participantes.

Quais as distâncias?

Sky - Até 50 km - Média de 13% de inclinação e máximo de 15% de estradas transitáveis:

  • SkyRace - Mínimo de 20 km e que ultrapasse os 1200 metros de desnível positivo.
  • SkyMarathon - Mínimo de 30 km e 2000 metros de desnível positivo.
Ultra - Com mais de 50 km e mais de 5 horas para o vencedor:

  • Ultra SkyMarathon - Corrida que exceda em mais de 5% os parâmetros de uma SkyMarathon, com distância superior a 50 km, que apresente mais de 2500 metros de desnível positivo acumulado e com tempo do vencedor entre 5 e 12 horas.
  • Ultra XL SkyMarathon - Provas que excedem os parâmetros de uma Ultra em mais de 5%, têm no mínimo 5000 metros de desnível positivo acumulado, e em que o vencedor demora mais de 12 horas a concluir. 
Corrida Vertical - Corridas de uma única subida com inclinação média de 25%, e com um desnível mínimo de 650 metros e distância máxima de 10 km. 
Quilómetro vertical - Competição com 1000 metros de desnível positivo (5% de tolerância), num máximo de 5 km. 
SkySpeed - Corrida de 100 metros ou mais de desnível vertical e uma inclinação superior a 33%.

Leonardo Diogo do Clube Aventura da Madeira, 6º do Mundo (Skyrunner World Series 2015) 


Calendário

O calendário de competições está dividido entre Campeonatos Nacionais e Regionais, Taças de Portugal, Regionais e de Clubes. De referir que os escalões de prémios em todas as provas integrantes deste calendário são iguais para os géneros masculino e feminino.
O destaque do calendário vai obviamente para o Ultra SkyMarathon da Madeira em Santana, prova integrante das ISF Skyrunner National Series Spain, Portugal e Andorra que traz até nós alguns dos nomes sonantes do panorama internacional, já que fará parte também do World Series. Deste circuito Ibérico fazem parte ainda a mítica Zegama, prova de superior espectacularidade, a Ultra Pirineo, Andorra Ultra, Transvulcania e a Epic Buff, prova que será também Campeonato do Mundo.
A pérola do Atlântico, com condições únicas para a modalidade, é destino principal para as provas do calendário nacional, mas já há mais provas em território continental e também nos Açores. De Vilar de Perdizes a Sintra, passando por Cinfães, Serra da Estrela, Lousã e Proença a Nova, com incursões a Paredes (Porto), ao Alto Alentejo (Castelo de Vide e Marvão) e às Ilhas do Pico, Faial e Madeira, é uma autêntica viagem por paraísos só acessíveis depois de subidas infernais. O crescimento deste calendário é o reflexo do trabalho de base feito pela Federação e com o importante e não menos determinante trabalho dos clubes e empresas organizadoras de provas. 

Kilian Jornet - Zegama (Foto JCDfotografia)
O calendário e links para os sites das provas está disponível para consulta no site da FCMP.
Todo o regulamento das provas e da organização de campeonatos está disponível aqui, e é uma excelente fonte de aprendizagem para quem está a pensar organizar ou participar numa prova de montanha.






terça-feira, fevereiro 16, 2016

Proteína e BCAA. Tomar ou não?

Quando começamos a prática desportiva regular mais intensiva, caso mais comum nas pessoas que procuram evoluir na corrida e que buscam melhores e maiores performances, devemos tomar especial atenção sobre diversos factores. Um dos mais importantes, para além da vigilância médica, é o aconselhamento nutricional. O nosso organismo necessita de mais ou menos proteína, consoante seja maior ou menor a intensidade com que treinamos e sobrecarregamos os músculos. Enquanto um sedentário, ou alguém com uma actividade física leve pode facilmente equilibrar as necessidades do organismo com uma alimentação regrada, um atleta com actividade mais intensa necessita de um pouco mais.
Ora, o suplemento mais procurado e provavelmente dos mais vendidos é a proteína whey. Não é raro chegarmos ao balneário de um ginásio e vermos alguém a bater uma mistura de um pó com água. Muitos pensam logo em doping, mas o que provavelmente o atleta está a fazer, é aproveitar a melhor janela de oportunidade para fazer com que o treino que acabou há minutos conte e produza resultados. 
Procurei saber então, o que é então a famosa proteína e qual a melhor forma de a tomar. 
A proteína do soro do leite (Whey Protein) é a mais comum e mais vendida, e é indicada para praticantes de qualquer modalidade desportiva ou para as pessoas que procuram equilibrar peso com controlo de ingestão de calorias. É a proteína mais pura encontrada na suplementação, responsável pelo crescimento e pela recuperação muscular. É dividida em 3 formas de filtragem, daí haver uma disparidade de preços; quanto maior a filtragem, maior a pureza e mais caro o produto:
– Concentrada: Com hidratos de carbono, colesterol e gordura (presentes no leite) é a primeira proteína extraída do soro do leite. É mais simples (60 a 70% proteína, embora a whey da Prozis apresente mais de 80%), mas mesmo assim oferece excelentes resultados. 
– Isolada: Sem hidratos de carbono e sem gordura. Na maioria dos casos, também não contém lactose. Tem uma óptima absorção pelo organismo, já que evita o trabalho de digestão e separação de nutrientes (mais de 80% pureza, a                                                da Prozis tem 93%).

– Hidrolisada: O processo de hidrólise faz com que esta seja o "Ferrari" da proteína do leite. Com uma concentração superior a 90% é a escolhida pelos que querem os melhores resultados, já que a absorção é mais rápida e eficaz.
Além da proteína do soro do leite, ainda podemos encontrar outros tipos de proteína, como a albumina (proteína da clara do ovo), a da carne, ou da soja.
Para terem um termo de comparação com a alimentação, saibam que o frango tem cerca de 29% de proteína, a carne de vaca ou o peixe 24% e o ovo 11%. Percebem a importância da suplementação de proteína? Agora, a oferta do mercado é tanta, que devemos procurar sempre a melhor relação preço/qualidade e saber se o que compramos e vamos tomar é mesmo indicado para nós e quais as nossas necessidades.
Quando consumir?
Como já referi, a melhor "janela" para consumir proteína é após o treino, daí os batidos nos balneários dos ginásios. É nessa altura que o organismo está sedento de proteínas para manter e desenvolver músculo. Na ausência de consumo proteico nessa altura, o organismo vai recorrer à energia muscular para recuperar, afectando a recuperação e aumentando o cansaço. Os "fast recovery", com mistura de proteína e de hidratos de carbono permitem que a proteína seja absorvida inteiramente pelos músculos, recuperando melhor os músculos e repondo energia. Mas cada caso é um caso e nada melhor que um nutricionista para melhor aconselhar, já que há produtos em que a janela de ingestão é apenas após 30 minutos do final do treino.
Outro horário adequado para ingestão de proteína é ao acordar, já que o organismo esteve privado de nutrientes durante as horas de sono, tendo passado por processos de regeneração. A diferença nota-se, já que suplementando o organismo passa aquela sensação de "vazio" que muitas vezes sentimos, apesar de comermos sem nada nos saciar. O mais certo é estarmos com défice que não identificamos, e o nosso cérebro "indica-nos" através dos sentidos mais básicos ser facilmente debelado pela ingestão de hidratos de carbono. E aí, lá se vai a linha. Pão, bolos, bolachas e snacks não nos equilibram o organismo.

Outro suplemento cujo fim também desconhecia, apesar de ouvir muita gente falar dele: 
BCAA's


O que são os BCAA?
Os BCAA (Branch Chain Amino Acids, ou aminoácidos de cadeia ramificada) são a Leucina, a Valina e a Isoleucina. Três "manas" com nome feio, mas muito úteis já que estes aminoácidos não são produzidos pelo organismo e só podem ser obtidos através da alimentação ou da suplementação. Para os obtermos na alimentação em quantidade suficiente para o que precisamos - e aqui refiro-me a quem treina intensamente - já vimos que é muito mais difícil e deficitário para o que o nosso corpo gasta. 
Durante o exercício o corpo precisa de energia, e para a gerar precisa de alguns aminoácidos, que se não estiverem disponíveis, vai buscar aos músculos, fazendo-nos perder essa preciosa massa magra. Os BCAA fazem assim com que se recupere melhor do esforço facilitando a reconstrução (e construção) de células musculares e evitando lesões. Os exercícios prolongados com ausência de BCAA resultam na entrada de triptófano no cérebro. O triptófano, responsável pela produção de serotonina, faz com que fiquemos felizes mas também nos transmite sensação de cansaço. Nos exercícios de longa duração devemos evitar a fadiga precoce e suplementar o organismo com BCAA. Já me tinha cruzado com muitos atletas que o faziam, agora percebo por quê. Contudo, quando não em provas longas, a toma deve ser dividida entre o antes e após treino para facilitar a reconstrução muscular. 
E não nos precisamos preocupar com o aumento do peso ou efeitos secundários. Como são aminoácidos essenciais não estão relacionados com o aumento de peso mas sim com o aumento da força muscular (massa magra). São usados pelo organismo para reconstrução muscular e são igualmente importantes para o sistema imunitário. Devem ser usados por atletas que tenham treinos intensivos, mas sempre aconselhados por nutricionistas. Caso não tenham um nutricionista que vos possa aconselhar, consultem a Filipa Vicente ou a Ana Ribeiro, elas oferecem a possibilidade de acompanhamento online. A suplementação deve ser prescrita, e um bom profissional adequará melhor as necessidades de cada um.
Espero ter ajudado um pouquinho à desmistificação do uso de proteína e BCAA. Eu que também só usava presunto e bifanas, já vou sentindo a diferença de um bom equilíbrio entre alimentação e suplementação. Não podemos esquecer nenhum dos factores determinantes na evolução de um atleta: Treino, alimentação, descanso e bom conhecimento da saúde do nosso corpo. 
Boas corridas!

segunda-feira, fevereiro 15, 2016

Queres correr? Precisas mesmo de fitas?

Já ouviram falar do Trip Advisor? Uma aplicação que nos facilita as escolhas de hotéis, restaurantes, bares e outros locais de interesse, através de votações e opiniões de utilizadores da mesma aplicação? É uma óptima ferramenta de viagem, utilizada por milhares de pessoas em todo o mundo, e apreciada pelos proprietários dos locais avaliados, já que lhes permite terem um retorno quase em tempo real do trabalho que desenvolvem, permitindo-lhes melhorar o que há a melhorar e conservar boas práticas.



Um grupo de corredores suecos desenvolveu uma ferramenta parecida para Trail Running - OTrail Advisor. De momento apenas disponível para iPhone, a aplicação pretende reunir o maior número possível de percursos de trail, para que, ao viajar pelo mundo, possamos experimentar trilhos depois de saber a opinião de outros que já os tenham percorrido e deixar também a nossa. Se aplicada a provas, no futuro poderá o atleta escolher as provas mais bem avaliadas. Por enquanto apenas permite seguir trilhos deixados por outros ou percorrer e gravar novos.

De momento as melhores aplicações para partilha de percursos são a Wikiloc ou a Gpsies . Livres, de partilha gratuita têm já uma vasta base de percursos para caminhadas, bicicleta ou corrida, em montanha ou estrada, tendo ainda a vantagem de estarem disponíveis também para Android e de se poder fazer upload e download de percursos para os vulgares relógios e aparelhos GPS. Com cerca de 70000 percursos em território português, oferecem aos internautas a possibilidade de escolher onde correr ou pedalar.



Com o potencial de crescimento do trail é bem possível que a Trail Advisor seja uma ferramenta tão útil quanto outras, e ajude na escolha de percursos ocasionais.

Por enquanto gratuita, a aplicação pode ser descarregada na App Store, tendo os seus criadores apelado a corredores de todo o mundo que a descarreguem e usem para poderem melhorar o seu potencial.


segunda-feira, fevereiro 01, 2016

Trilhos dos Abutres - Uma música de letra ao contrário



Rendido à Serra da Lousã há vários anos, voltei aos Trilhos dos Abutres pelo quinto ano consecutivo. Não vos consigo descrever esta prova. Há muito de mágico nos Abutres, e a magia só pode ser interpretada por cada um, pelo que os olhos vêem, pelo que o corpo sente, pelo que a alma suspira. 



É um ziguezaguear de trilhos pelas encostas de uma serra, aqui e ali despida por madeireiros, que esconde veias de vida derramadas em água por ribeiros mágicos. São subidas e descidas húmidas e sombrias polvilhadas pelo calor que os atletas exalam em cada bafo de esforço a tentar equilibrar um corpo frágil em chão armadilhado de uma lava fria. 
É correr acima e abaixo de um vulcão sem cratera que nos faz explodir todos os sentidos. Exclamamos com a beleza das montanhas acima das nuvens que arrefeciam Miranda do Corvo, abrimos os olhos de espanto em todas as imponentes quedas de água, seguramos os músculos que gritam em cada passo que nos leva ao alto delas, fieis guardiãs de um ecossistema que a água preserva e os corvos povoam. 
Que fantástico ambiente. Prova superiormente organizada, a um nível sem falhas. Atletas felizes, famílias alegres, Vila em festa. Esta prova é mesmo única. Não há um único momento desperdiçado em todo o evento. 
Uma edição épica rematada na manhã de Domingo nos Trilhos para os mais pequenos, com um traçado belíssimo que retrata fielmente o que a Serra esconde. Quem não foi sorteado tem lá todo o traçado sinalizado a partir do Centro de Trail, ou então que faça um treino com a Escola de trail dos Abutres na Quinta da Paiva e fica seguramente com vontade de mergulhar naquele poço de emoções.



Há uma música da Ana Matos Fernandes - Capicua - que retrata o glamour, o encanto, toda a imaginação fértil que preenche a cabeça de quem vai crescendo, sonhando e experimentando as consequências desses mesmos sonhos e as dores de quem cai e sempre se levanta. Adaptando a letra aos Trilhos dos Abutres, num claro abuso que a autora não autorizou, vou transcrever o que fui trauteando enquanto corria, caía, caminhava ou sorria. 


Quando for grande vou ser prof. de "brinc-dance"
E quando corro, rodo e aterro com o pacotanço
Aqui de pé só correm os tipos da frente
Mas nos Abutres a gente diverte-se imenso! (Cantar repetidamente)


A letra é fiel a muito do que fica, porque não é a lama que nos fica na memória.
É toda uma revolução de cores, um misto de sensações, uma alegria na natureza, uma música de letra ao contrário onde nada faz sentido mas não nos larga a pele, a alma e o pensamento. E por tudo isto esgotam inscrições. Se abrissem hoje, esgotavam.



(Créditos das fotos: Fotos do Zé https://www.facebook.com/fotosdoze/?fref=ts)