Acho sempre difícil alguém fazer sacrifícios, sejam eles quais forem.
Admiro todos aqueles que vão ao Mc Donald’s e bebem Coca-cola zero, os que vão ao café e tomam o dito com adoçante a acompanhar o belo do croissant, que pedem sempre salada para acompanhar os rojões, etc.
Mas quem admiro bastante mais são os que, à medida que crescem os dias, começam a luta contra os quilinhos acumulados, numa guerra com o tempo ou com a falta dele.
Admiro quem luta contra o tempo, contra as tentações e contra os erros. Ou quem os tenta emendar.
Admiro quem atravessa na passadeira, quem espera pelo sinal verde para os peões, quem sempre acha que o bem comum está à frente do individual.
Admiro-me quando vejo alguém dizer que não tem problemas, todos temos.
Admiro mesmo muito quem reconhece os seus erros, quem vê em si próprio o mal que, cristalinamente, vislumbra nos outros.
Admiro quem consegue lutar contra ventos e marés, quem rema para o lado em que acredita, apesar dos que teimam em soprar ao contrário, fazendo crer aos próprios que a brisa é contrária.
Admiro os cientistas que nos ajudam na busca de qualidade de vida, que nos “decifram” e que nos mostram os caminhos.
Admiro o gajo que inventou o Facebook.
Admiro os Filósofos que, na antiguidade, descobriram tanto sobre nós.
Admiro os homens.
Não admiro de forma nenhuma é que se vá gastar a quantia exorbitante de 200.000€ num palco para apenas uma celebração do Papa.
Não é admirável de forma nenhuma que, os seguidores do Homem que correu com os vendilhões do Templo, que praticou a simplicidade entre nós, ostentem tanta riqueza e esbanjem tanto.
Não é um bom exemplo. Tornam-se pouco admiráveis.
Ao menos corrijam o erro. Só pode ter sido…
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