Percebo pouco disto, mas ou é de mim ou nada do que diz a constituição é respeitado.
Ensino gratuito? Onde?
Saúde gratuita? Só se for para os membros do governo e parlamentares.
Trabalho sem despedimento? Se as empresas não falirem…
Andamos há anos a enganar o Zé povinho com retórica. Andamos não, andam a enganar. E tudo porque ninguém teve coragem de mexer nos testemunhos sagrados dos discípulos do conselho da revolução. Da esquerda à direita querem todos continuar como o teso: A fazer de conta que tem a carteira cheia.
Não consta que se tenha mudado a Constituição americana para mudar o sistema de saúde.
Nem consta que nos Estados Unidos se pague mais pelos estudos do que em Portugal, antes pelo contrário. As faculdades financiam-se com ditos mestrados que não são mais do que os anos que Bolonha roubou às antigas licenciaturas. Tudo porque temos um ensino obrigatório cada vez menos suficiente para dotar os alunos com bagagem para o ensino superior. Passam a licenciatura a aprender a ler e escrever, passe o exagero.
A justiça, constitucionalmente gratuita, é mais cara do que comprar carro novo. Favorece quem tem possibilidades económicas para pagar as artimanhas legais que levem à prescrição ou amnistia dos delitos.
Somos um País maioritariamente de gente católica.
Assim como esperamos o reino dos céus prometido na Bíblia, ansiámos pelo País que desejámos na Constituição.
Assim seja.