A Procuradora Adjunta rege as suas investigações pelas suas convicções. Vai daí negoceia um relatório que inclua as perguntas que não deixou fazer. Um despacho de arquivamento, a corresponder às suas convicções.
O Ministério Publico em Portugal leva a julgamento as causas mais imbecis que se possam imaginar; desde o roubo de um champô, até ao insulto entre vizinhos que não se gramam.
Sob o beneplácito de uma classe política que tudo tolera desde que se arquivem os casos das malas e dos licenciamentos à ultima hora, este MP continua a atafulhar os tribunais com casos ridículos, que mais parecem reposições foleiras do “Juiz decide”. Quando se trata de gente que não pode gastar dinheiro a entupir os processos com recursos que levem à sua prescrição, os juízes até decidem por convicção. Convictos da culpa do arguido condenam por impulso.
Quem quiser safar-se de um qualquer processo, contrate um defensor que tenha no CV mais prescrições. Ou então, dê uma saltadinha ao Brasil.
À boa moda lusitana, a Fatinha de Felgueiras, mulher de 56 anos, socialista e amiga do povo, diz que sofreu muito no Brasil (provavelmente apanhou um escaldão), e que só sobreviveu à custa da sua, parca, reforma. Aos desempregados a receber subsídio obrigam a apresentações periódicas, esta sujeita foge e ninguém lhe corta a pensão.
À boa moda tuga, o voyeurismo da malta, leva-nos a espreitar tudo o que é incêndio. É o Avatar português. Cinema 3D nas Serras e campos de Portugal.
À boa maneira portuguesa, está tudo de férias. Não se passa nada. Mais imposto, menos imposto, há-de inventar-se algum para cobrar a burrice e a falta de cultura deste povo. Que é feliz assim, porque a ignorância e a ingenuidade são os melhores calmantes do mercado.
Tudo vai ardendo, seja às mãos de quem pode ou pelas mãos de quem não quer saber.
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