Estamos a uns dias de mais uma eleição.
Quanto à democracia, estamos entendidos. Com Socialistas ou sociais-democratas ficamos na mesma. Nada mudará, nem convém.
A democracia é sem duvida o sistema mais justo de vida em sociedade. Mesmo os que perdem têm voz. Temos por cá partidos que sempre perderam e, em atitudes constantes de inimputabilidade democrática, passam as legislaturas a actuar como vencedores e mesmo com moralidade superior aos que efectivamente ganham.
No capitalismo é igual. Todos têm a oportunidade de ganhar. Ganham muitos, mesmo que ganhem alguns que não merecem, mas, sejamos justos, ganhar muito dinheiro dá sempre algum trabalho. E ganhar pouco ou ser remediado dá muito trabalho também.
Na terra da democracia, apesar dos milhões de pobres, há muita gente que conseguiu o “american dream”, outros houve que ficaram pelo caminho, mas todos tiveram acesso às ferramentas do sucesso.
Não sei as percentagens de pobres nos países absolutistas ou com ditadores ao leme, mas serão seguramente superiores às dos países democráticos.
O capitalismo é, para mim sem duvida, o sistema financeiro que melhor pode garantir, com a democracia bem orientada, uma razoável e justa distribuição de riqueza.
Não há sistema político nem financeiro que actue com mais transparência, nem com maior justiça.
É nossa obrigação, com a arma que todos eles temem, o voto, fazer com que as coisas funcionem com justiça.
No panorama político português não há muitas oportunidades de, em consciência, e dentro do padrão de costumes e na defesa de um estado livre e democrático, europeu e social, de votar em alguém que, estando fora da esfera dos partidos, seja suficientemente “normal” para nos representar.
Assim, e como sou liberal, defendo um estado laico mas com respeito pelas tradições, que defenda o capital e proteja quem trabalha, vou votar em alguém que acabe esta dança de uma espécie de senadores que se acham donos da democracia lusitana, e a que todos fazem uma vénia e consideram figuras paternalistas.
Vou votar Fernando Nobre.
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