Eu, continuo a mudança. Corro, trabalho, descanso e escrevo quando me apetece.
O País continua a assobiar para o lado.
Um sem-abrigo nos EUA, graças a uma filmagem de um transeunte colocada no Youtube, ganhou um novo rumo para a vida e realizou um sonho de menino, que, apesar dos estudos e das várias tentativas, não tinha atingido sem as novas tecnologias.
Em Inglaterra uma mulher anunciou o suicídio no dia de natal, e apesar dos mais de 1000 amigos, ninguém a demoveu de tal intenção, que infelizmente concretizou.
Por cá uma jovem descontente com o tratamento recebido numa loja de equipamentos informáticos e de telecomunicações, e depois de ter perdido num centro de arbitragem a causa que defendia, fez um autêntico furacão que se dirigiu contra a dita companhia que, com a força que foi atingida, teve de recuar e retirar uma ação por difamação que havia intentado contra a cliente, por esta ter publicado uns posts num blogue a dizer o que lhe ia na alma.
As novas tecnologias põem-nos em contacto mais frequente com quem está mais longe, mas coloca-nos mais longe de quem deveria estar muito perto.
Com o devido balanço feito, acho contudo que são mais os benefícios do que os malefícios.
No meu dia-a-dia já não prescindo da tecnologia, mas consigo viver sem ela. Afinal, foi a tecnologia que me fez despertar para a mudança, que me fez conhecer algumas pessoas fantásticas e que me fez ganhar este hábito da escrita e de mais informação e leitura.
Não há coisas boas sem senãos.
É uma questão de equilíbrio, como em tudo na vida e no nosso dia-a-dia.
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