O Porto é uma cidade bela. Mais bela do que conseguimos vislumbrar pelos trajectos normais, pelas vias principais desta nobre cidade. Temos a fabulosa cascata sanjoanina, exemplarmente cantada pelo Rui Veloso e demasiado inclinada para correr, pese embora haver quem o faça.
Hoje, dia de treino de rampas, fomos, eu o Vítor Dias, o João Meixedo, o Luís Pires e o Paulo Rodrigues, marginal fora, num percurso já por eles imensas vezes calcorreado e que fizeram o favor de me levar a ver as vistas. Confesso que estive inclinado (também nas subidas, e de que maneira) a dirigir-me a uma esquadra e denuncia-los por tentativa de homicídio, contudo, e após uma queda de um dos parceiros de treino, achei que seria abusivo da minha parte. Eu que até ando a baixar o ritmo cardíaco na corrida, eu que até já corro com regularidade médias distâncias, que me propus a fazer uma série de provas, sendo duas de distância superior a 40 km, não podia acusar o toque e virar as costas ao serpentear fantástico pelas vielas e escadarias que partem de e para a marginal.
Fui em passo adequado e acompanhei aqueles quatro motores afinados até ao fim. Mesmo na maior provação do treino: Um “desmoer” aconselhado por uma habitante da Ribeira, que na dúvida, decidimos acatar.
A ex-Escola Primária nº1, que foi a do Paulo Rodrigues, e cuja localização muito deve ter contribuído para ele correr como corre.
Alguns dos caminhos que fazem parte do percurso e que estão integrados nos famosos Caminhos do Romântico da Cidade do Porto.
E assim vou revisitando lugares que de outra forma ia esquecendo.
Acreditem que estes 290 degraus custam a subir, principalmente depois de 10 km de sobe e desce constante.
Ainda não recuperei ...
ResponderEliminarAbraço,
Meixedo
As coisas que a corrida traz...
ResponderEliminar:)