Há apenas duas coisas que me fazem sentir, mais que todas as outras, vivo e feliz por viver. Correr e ouvir música. Não serei caso único, mas o fascínio que me provoca esta bela forma de encantar, que a natureza nos proporcionou, faz-me saltar de estado de espírito em estado de espírito, sem nunca querer parar de ouvir. O que mais tem piada é que salto de estilo em estilo sem estranhar.
“Viver intensamente cada dia, que isto está a passar cada vez mais depressa”.
Esta frase espelha a vida. Tudo aquilo que vamos vivendo, com mais ou menos intensidade, vamos um dia recordar com imensa saudade. Devemos viver tudo, sentir, cheirar, provar o sal da vida. Arriscar, tentar, falhar e perder. Tudo nos fará sentir que valeu a pena. Porque a vida vale mesmo a pena.
A saudade, o recordar tempos idos, faz bem à alma, é saudável.
Começa hoje a Queima das Fitas. Fica aqui a minha homenagem a todos os que choram de saudade.
Os que a vivem, aproveitem. Nunca as esquecerão.
Só nos resta desfrutar, suspirar e sorrir.
E é uma sensação inexplicável, esta, a de estar ali, no meio daquele negrume todo, a ouvir música que não ouviríamos noutra altura do ano e a sentirmo-nos parte de um todo que, de alguma forma, está a sentir qualquer coisa semelhante a nós.
ResponderEliminarVivi muitas serenatas, muitas!, em Coimbra.
Assisti a uma no Porto. E jurei nunca mais voltar a fazê-lo (sem demérito para o Porto, com muito mérito para Coimbra, onde o ambiente é incomparável, quase mágico).
Obrigada, mais uma vez, por me fazeres recuar no tempo. :)