domingo, janeiro 25, 2009

Numerologia e Personalidade


Tenho, em primeiro lugar, de pedir desculpa à minha querida blogosfera, pelo tempo em que não contribuí para a atafulhar de páginas sem audiência, mas que ocupam espaço, como é o caso deste meu espaço virtual. Mas, como acho que quando o sol nasce é para todos, decidi retomar o meu Blogue. Agora, acho-me já um veterano nestas andanças, faço isto desde 2006.

Bom, quanto ao tema deste texto, tenho a perfeita noção de que, sobre o assunto, nada entendo.
Mas, e atendendo à curiosidade que me provoca, decidi (não fosse eu um nº1) escrever sobre o número que me foi atribuido. Sim, porque é-nos atribuido um número. Nós no fundo não deixámos nunca de ser um número, senão vejámos: ao nascer somos o filho n.º x de alguém, cidadão n.º y do País, neto n.º z de outros, etc., etc., etc.,...
Podia estar aqui a escrever três páginas sobre números que a nós estão permanentemente e para sempre ligados. Nós somos um número.
O meu é o Nº 1!
Tenho um amigo que me ensinou a fazer as contas e no meu caso dá 1 (17/10/1972), no fundo é só somar os números correspondentes à nossa data de nascimento, fazendo sempre a conversão para números ímpares (Ex: 9+1=10=1, ou 9+3=12=3).
Então, diz o meu amigo, eu sou um n.º1, número ao qual corresponde tudo aquilo que se associa a uma pessoa conquistadora, líder, teimosa, etc..
Sou de facto muito do meu n.º. Sempre procurei sentir-me o centro das atenções sem fazer muito alarido para que tal acontecesse. Sempre gostei de reconhecimento pelos outros, de que me agradeçam ser quem sou, que me digam que sou importante para isto, aquilo, ou aqueloutro, etc. e tal.
Mas porra, não seremos todos assim?
Não teremos todos estes desejos?
Claro que sim, mas o nº1 tem sempre mais, ou pelo menos diferente, ou, na sua convicção, melhor. É por definiçaõ do seu número de destino uma pessoa mais assim que as demais. E Eu sou assim!
Quanto aos números, que hoje servem como tema para me habituar à escrita, eles são no fundo a nossa vida resumida. Nossa da raça humana.
Os tipos da Grécia antiga, antes de inventarem a Matemática (inimiga de um bom nº1, nós gostamos é da mãe dela, a Filosofia. Porque a Filosofia é a mãe de todas as ciências, é a busca do conhecimento, no fundo, é o buscar-nos a nós, porque nós nº 1 é que sabemos tudo), perdiam-se na vida. Não sabiam quantificar nada! A vida deles não tinha sentido. Não podiam ambicionar viver até aos 100 anos, ter 12 filhos, ou namorar com 30 mulheres. No fundo não vivíam, limitavam-se a passar o tempo. Tempo que também se mede em números, logo, para eles o tempo era apenas um ciclo de muito ou pouco sol. Mas mesmo o muito e o pouco são quantificáveis, logo, como não o conseguiam fazer, que faziam eles?
É lixada a Matemática, diria um bom filósofo.

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