quinta-feira, janeiro 29, 2009

Preguiça


Eu disse que era preguiçoso. Sou mesmo. Hoje, deu-me a preguiça para pensar. Fui correr, embora estivesse com um ataque de moleza. Começou a chover quando ía ali para os lados de Salgueiros, que fica mais ou menos a meio do meu percurso habitual (Madalena-Salgueiros-Madalena). Abençoada chuva que me refrescou as ideias e a cara, que até aí estava lavada em suor. Gosto cada vez mais de, sozinho, enfrentar o frio, a chuva ou o cansaço da minha corrida diária. É curioso como algo que nos devia cansar e abater, revitaliza corpo e alma. Mente sã em corpo são. A harmonia perfeita.
Li um livro que se chama "A inutilidade do sofrimento", escrito por uma Psicóloga espanhola. Descreve uma série de casos acompanhados pela autora. Faz um paralelismo com a vida de todos nós, e chama-nos à atenção sobre os factos que nos levam a "stressar" inutilmente. Na verdade, nem sempre o cansaço físico nos abate psicologicamente, assim como o excesso de descanso nos pode levar a um estado anímico quase deprimente. Vide o nosso relaxamento à medida que se aproxima o fim-de-semana, estamos já em descompressão, amanhã é o "melhor dia da semana", o último. Contudo, muito provavelmente, o nosso corpo já pede descanso. Mas não a mente. Essa começa a entrar no modo de relaxe e divertimento tão merecido. Domingo virá com a leve angústia da aproximação de mais uma semana de trabalho, mas, entretanto vamos gozando o que o antecede.
Já agora, tenho um amigo que diz que "só trabalha à Sexta, quem não fez nada a semana toda"...

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