Hoteis - Conselho ao Guia Michellin
Já repararam nas rotinas que adquirimos quando frequentamos, como no meu caso, hoteis em trabalho? Fazemos do hotel a nossa casa. Arrumámos as coisas como se estivessemos em casa, meias na gaveta de baixo, cuecas imediatamente a seguir, calças de trabalho à esquerda, de saír mais à direita. Escova de dentes, pasta , creme de barbear e desodorizante geograficamente dispersos pelo armário da casa de banho, bem como todos os cremes necessários ao bem-estar da nossa pele (sim, os homens também usam cremes). Só escondemos o papel higiénico (humido ou não, tanto faz). São raros os hoteis onde o raio do papel é minimamente parecido com o que usamos em nossas casas. Eu, pelo menos dou bastante importância à suavidade e absorção do papel higiénico, tento comprar sempre um que seja económico mas suave. Papel mata-borrão não é bem o que uso lá em casa, logo, não o desejo para a minha casa temporária. Sim, isto é a minha casa por estes dias, tenho inclusivé em boa conta todos aqueles que como eu não abdicam de uma fugidinha a casa para fazer uma série de coisas. Como ir à casa-de-banho meditar no dia-a-dia. É das coisas mais individuais que temos e das poucas que tentámos manter muito particulares. Tenho inclusivé um amigo que usava, quando perdía o encanto por uma qualquer conquista, o método, dizia ele, infalível, de imaginar a dita na casa-de-banho.
Tenho que admitir, é um pouco estranho, mas porra é também porventura a coisa menos bonita que fazemos, mas já que fazemos, façamo-lo com o máximo de dignidade e conforto possível. Para tal é importante a qualidade do papel higiénico. Eu trago sempre na mala uma embalagem a gosto. Nunca se sabe, e a experiência diz-me que este pormenor normalmente escapa aos responsáveis dos hoteis.
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