Hoje, véspera de Natal, há uma corrida ao envelope.
Tirando esta quadra, só nos casamentos é que se vê tanta circulação postal.
A malta anda toda a comprar bonequinhos nos 300’s ou nos chineses, na esperança que os familiares mais velhos lhes dêem envelopes bem recheados.
Há quem invista com o chamado “retorno absoluto”. Ou então, com a esperança que o retorno cubra o investimento.
Não, não é o meu caso, mas conheço muitos.
Afinal, o Natal tornou-se no expoente do consumismo. Antigamente, as pessoas mais velhas compravam o bacalhau e financiavam a festa, mas as prendas não passavam de embrulhos foleiros cujo conteúdo não excedia a cintura. Ficávamos com a gaveta da roupa interior renovada.
Tínhamos uma Tia, que sempre trazia a última novidade em jogos de tabuleiro, com que nos entretínhamos na noite e dia de Natal.
Agora, ficámos a olhar para os miúdos a experimentarem os jogos das PS2 ou 3, das wiii, dos PC’s, etc…
Foi-se o tempo da partilha. Só se for o comando. Ou os mail’s.
Ou no meu caso, este post.
Bom Natal a todos.
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