Terra de mercadores, primeira conquista portuguesa em África.
Tem todo o ar de cidade virada para o contrabando e para as trocas comerciais com a Europa. Os polícias estão sempre prontos a multar os ocidentais, em busca de um suborno que lhes componha o ordenado que o Rei lhes paga. Eu, como não gosto de subornar, pago e peço talão. Eles não gostam, mas acho que, se todos formos na conversa dos “criminosos”, acabamos por lhes dar razão para agirem como agem.
Tenho por hábito fugir aos “aglomerados” de machos, homens de negócios em busca de proveitos em terras estrangeiras. E um grupo que convivia no bar do hotel veio confirmar os meus temores.
Seis cromos na ordem dos 50, telefonam cheios de ganas, às 6 da tarde, para uma “promotora” de bons momentos. Pedem-lhe que se desloque ao hotel, exigem rapidez, e que se faça acompanhar de 5 amigas.
Ás 18h45 chega o harém solicitado.
Raparigas com bom aspecto, com tez magrebina, vestes ocidentais e perfumes foleiros.
Cá como aí, mulheres de vida.
Não gosto de lhes chamar o que são, prefiro manter-me longe da ideia de comprar os serviços que prestam.
E gosto de me manter longe de homens que negoceiam assim.
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