Não querendo eu fazer concorrência ao Correio da Manhã, vou voltar ao assunto do meu ultimo post.
Quanto ao tema na prisão de Paços de Ferreira, que tanto comentário idiota, despropositado e mesmo irresponsável gerou, inclusive do Ministro da tutela, tão rápido para criticar quem deve manter a ordem numa prisão, parece-me óbvio que, uma pessoa que passa por 8 estabelecimentos prisionais em todo o País e que sempre teve tal comportamento, desculpa quase todas as medidas possíveis. Devem ter tentado mil e uma formas de dominar uma bisarma com mais de 1,80m e mais de 150 kg. Se fosse fácil e se o dito energúmeno obedecesse a ordens, como parecia que estava a fazer, tinham seguramente domado o auto-intitulado “animal”. Não o fizeram em nenhuma das oito (!) prisões por onde tinha passado, e, o que é certo, é que agora, segundo os relatórios hoje tornados públicos, passou a ser um preso como os outros. Cumpre desde aquele dia todas as normas instituídas e todas as regras básicas de uma comunidade ou sociedade. Limpa a cela, defeca nos lugares apropriados e trata os demais, guardas incluídos, com civilidade. E ainda há quem diga que a actuação daqueles homens vai dar lugar a processos disciplinares? Onde chegou esta fixação pseudo-humanista que opta sempre por defender os que já estão condenados, por parecerem o elo fraco? Pelo menos averigúem primeiro e falem depois.
Ainda no seguimento desta sociedade e desta justiça que tão forte é contra fracos que nos defendem, fica aqui o meu espanto, quando vejo que, um homem é acusado de homicídio simples (6 a 12 anos de prisão) depois de disparar sobre um outro, desarmado, sendo que três dos tiros que acabariam por o matar, foram disparados com a vítima de costas e em fuga, e enquanto tinha a neta ao colo. Outro, o tal polícia que, com um tiro, abateu um condutor em fuga, é acusado de homicídio qualificado (12 a 25 anos de prisão). Curiosamente, o 1º, é pai de uma Juíza.
Juíza essa que mantinha um diferendo com o atingido pelos tiros disparados pelo seu progenitor, depois de uma altercação, provocada pela retirada à força da filha menor, alvo de uma disputa de poder paternal, dos braços do Pai, por uma trupe que a acompanhava.
As visitas do Pai eram, por ordem judicial, pasme-se, em locais públicos e supervisionadas pela mãe! A tal Sra.ª Juíza.
Os juízes neste País são todos competentes e sérios à partida. O Curso no SEJ dá imediatamente um atestado de bom em tudo. Não há memória de algum ter sido avaliado negativamente, nem sequer no exercício das funções para as quais lhes pagámos principescamente (tirando aquele desgraçado, que se lembrou de afrontar pedófilos, mas que, depois de tornada pública a classificação e que tinham sido os representantes do partido do Paulo Pedroso, irmão de um outro Juiz, a classificarem-no assim, voltaram atrás).
Não querendo levantar questões de ética ou eventual favorecimento pessoal, às vezes o que parece é.
Que raio de Justiça se promove neste País!
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