Este é um daqueles textos que escrevo sem título e sem rumo.
Dizem-nos, quando nos ensinam a escrever textos, que devemos estruturar os ditos. A partir de uma ideia ou de um título desenvolve-se um texto.
Creio que se governa da mesma forma. Um telejornal deverá ser estruturado mais ou menos da mesma maneira. A vida igualmente.
Sem meta criada para o texto, devo no entanto esclarecer que tenho muitas ideias em mente. Gosto desta desafiante tarefa de manter este paciente em que se transformou o meu blogue, num, embora cada vez mais raro, constante debitar de ideias e criticas muito pessoais, fazendo uma distribuição que faz com que tenha meia dúzia de receptores dos textos.
A tecnologia tem encantos vários. Conheço gente que nunca vi, vejo notícias que nunca veria, tenho reações e sentimentos por assuntos que nunca vivi, como agora no Médio Oriente com tanta libertação à imagem do que por cá se passou quando eu era ainda imune ao mundo.
Há uns anos, ter um guarda-chuva com abertura automática era um avanço tecnológico, vidros eléctricos nos carros ou mesmo um auto-rádio era o que de mais revolucionário a industria automóvel desenvolvia. Agora, se nos vêm com um mapa no carro riem-se à gargalhada.
A tecnologia toma-nos e agarra-nos o dia. Mas tem maravilhas que seriam impossíveis, como retomar contactos com quem já os tínhamos perdido e manter muitos com quem eventualmente os perderíamos.
O que nos afasta de relacionamentos mais próximos dos que estão mais próximos, aproxima-nos dos que estão longe.
Um grande mundo que nos aproxima a todos.
E já tenho título. O texto esse, vai saindo. Como saiu.
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