Não, não foi um golo falhado. Mas só porque não foi num jogo de futebol.
Foi como se uma janela se abrisse, e eu, enquanto prisioneiro de uma cela sem porta, não a tivesse visto. A nortada que vai soprando nestes dias de verão (?) fez com que não sentisse a corrente de ar, que provocou quando escancaradas as portadas.
A vida na maioria dos dias parece um jogo de espera, uma espécie de montaria de caça grossa em que o caçador, silencioso, aguarda numa porta sorteada a passagem das peças. E há com cada peça…
Surpreendo-me muitas vezes com feitios, com o efeito que as pessoas acham que ainda me provocam. E não sendo fácil provocar-me, não deixa de ser muitas vezes oportuno incomodarem-me com a mesquinhez, inveja e egoísmo que caracteriza muitos dos imbecis que por aí pululam.
É no entanto nestas altura, que sinto que a oportunidade que a alguns foi dada, não passou de uma balda, uma oportunidade perdida na esperança que sempre ponho em todos os relacionamentos que inicio.
E depois, há aquelas oportunidades que tanto esperamos, e que quando chegam, algo nos fez desviar a atenção, olhamos para outro lugar e quando voltámos a procurar, já passou.
Estas, às vezes doem. As outras, dou de barato.
... Um fantástico comentário!!! :)))
ResponderEliminarÉ deixar doer quando tiver de ser e chutar para canto estas e a outras, no fim.
Beijinhos!!