Apesar de às vezes não parecer, apesar de, de quando em vez, o universo parecer parar, apesar de termos projectos, vidas em comum, ideias, compromissos, há que saber quebrar elos das cadeias que nos ligam. Muitas vezes quebram-se os elos, saímos e voltámos a fechar, mantendo quem lá quis ou teve que ficar.
Podemos até saltar, fechar ciclos, terminar projectos, começar outros e ir abrindo portas e fechando janelas pelo labirinto em que transformamos as nossas vidas, mas a vida há-de sempre continuar e persistir. E todos os elos que fechámos e mais tarde acabámos por quebrar, não hão-de deixar de ter a marca de abrir e fechar. Vamos soldando e solidificando relações nesta cadeia chamada vida e que no final será um enrodelado novelo de cadeias com elos cortados e que pesarão sobre nós enquanto vida que fomos vivendo e alterando como um desenho animado. No final restarão as experiências e as relações que fomos capazes de alimentar, fazer crescer e romper.
Tudo na vida tem um fim. Nas nossas vidas seguramente. Mas a vida continua.
A nossa vida terá um fim e sairemos naturalmente dos nossos elos...
ResponderEliminarSerá que ao sairmos conseguimos que aqueles que lá ficaram os saibam manter?
Eu acredito que os elos que vou quebrando são os mais fracos.. e que os fortes eu vou conseguindo gerire mantê-los fechados...