Gosto muito de conhecer gente interessante, inteligente de preferência, que me faça somar conhecimento e vida à minha.
O meu trabalho obriga-me a lidar com gente mais ou menos interessante, mais ou menos inteligente, mas faz-me conviver todos os dias com pessoas.
A minha vida pessoal, leva-me sempre atrás das pessoas. Tenho ânsia de conhecimento, não sei que bicho me mordeu em pequenino que não há onde não busque. Parece que agora, com as novas tecnologias, o meu desiderato se tornou mais complicado. Nunca sei quem será de confiança.
Num destes dias, um amigo, com vontade de se vingar de uma amiga colorida, pediu-me que adicionasse como amigo numa daquelas páginas mais ou menos pessoais, uma figura masculina. Essa figura não era senão ele, mas melhorado. Era um plágio de uma foto de um moço musculado, cuja cara não é visível.
O caso fez-me reflectir. Afinal, o que temos hoje nessas páginas no separador que diz “amigos”, será apenas um grupo de gente incógnita. Os melhores amigos (não tenham ilusões, isso não se decreta) os que realmente conhecemos, e, na busca de um número engraçado que seja o reflexo da nossa popularidade, um monte de gente sugerida pelo programa, que adicionámos. Assim, mesmo virtualmente, somos uns gajos interessantes.
O perigo é mesmo esse. Se somos interessantes, viramos duvidosos.
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