“Thats not the beginning of the end, thats the return to yourself: The return to innocence”
Sucesso da década de 90, que ainda hoje nos faz pensar que ser alguém ligado ao esoterismo ou perito em meditação transcendental, seria mais fácil com musicas assim.
Há na musica em geral algo de mágico, algo que nos faz ser gente simples, simpática, carinhosa e mesmo bastante mais desinibida que o habitual. Existe em muitas o cariz transformador, que normalmente nos leva para o que mais desejávamos ser; um encantador de almas, gente bonita que vagueia pelo mundo distribuindo o que mais queríamos para nós próprios.
Quem olhava para os movimentos libertadores e carregados de amor e paz que grassavam nos anos 70, podia antever um mundo livre de armas, onde as pessoas faziam amor onde lhes desse na real gana, nunca ferindo ou atropelando a vontade dos outros, dando a todos a liberdade de decidir sem pressão de qualquer espécie.
E depois há o lado da revolta, revolta pelo que não têm os que a cantam, pelas bandeiras que empunham levando nas gargantas o sentimento de comunidades oprimidas e insatisfeitas com a vida que lhes proporcionam os seus líderes.
A música liberta-nos a mente, faz-nos viajar por um infindável mar de vidas, de experiências, de sentimentos em que, existe sempre uma ou outra, nos revemos ou nos imaginamos. Faz-nos sonhar.
É mesmo: The return to innocence.
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