Normalmente não escrevo, aqui, sobre política. Limito-me a comentar artigos noutros blogues que acompanho. Só que, por esta altura, acho que, sendo este espaço um espaço dedicado a reflexões várias, e como me falta a inspiração para insultar as mais diversas formas de estupidez e mesquinhez humana que grassa à minha volta, decidi voltar-me para um tema ainda mais fracturante e deveras interessante, senão mesmo, dilacerante (gaita, às vezes as ideias fluem-me…).
A campanha já vai longa, para quem como eu, considere o último ano uma pré campanha a todos os níveis. Os senhores do governo a multiplicarem-se em simpatia e suspensões de reformas que abanassem muito a árvore e os fizessem cair (ainda mais), nas sondagens. A oposição a dramatizar tudo e mais alguma coisa e a acenar com a panaceia para todos os males.
Mas o que me irrita mesmo é a falta de coragem dos jornalistas.
Quando vão à Madeira, região que consideram território adversário, desdobram-se em provocações ao AJJ, mas não têm coragem para perguntar aos partidos da extrema esquerda deste país, como vão governar, sendo contra a União Europeia? Como vão nacionalizar o que pretendem nacionalizar? Como vão pagar as medidas que pretendem implementar? Como vão manter investimentos estrangeiros, se querem acabar com os incentivos fiscais aos grandes grupos económicos?
Depois chegam à triste conclusão que Portugal é o único País da Europa onde a extrema esquerda mais tem crescido. Pudera, são mais publicitados que o Skip…
Chama-se populismo ao tipo de politica seguida por Luís Filipe Menezes e Pedro Santana Lopes, só para citar dois exemplos, e então às propostas que visam nacionalizar as casas (mesmo licenciadas) integradas em Parques Naturais chama-se o quê? Eu chamaria estupidez.
Andaram a procurar no programa eleitoral da Manuela motivos de conversa, como a mulher não descreveu (como de costume) um compêndio de modelo de sociedade, aqui d’el Rei que tem motivações ocultas. Nos últimos anos algum de vocês se deu ao trabalho de ler programas eleitorais?
O Eng.º foi eleito sem dizer coisa nenhuma, agora quer que os outros digam seja o que for, e coloca-se ele na posição de quem não tem nada a ver com os últimos anos. Terei eu, sei lá…
Acabem mas é com a bandalheira que para aí vai e ponham este canto no mapa, com condições mínimas de vida e com esperança no futuro. E acho que os trotskistas e marxistas não conseguirão fazer cá o que não se fez em lado nenhum. Deixemo-nos de tangas, importante é votar em quem acredita na democracia.
Tenho dito.
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