Lembro-me de medos ter sem nada temer, com horizontes longínquos sem nada ver.
Lembro-me de tudo querer sem nada obter, com vontade de buscar embora sem poder.
Lembro-me do que não tinha nem viria a ter sem poder alcançar ou sequer viver.
Lembro-me da idade em que tudo é belo, sem nada acabar com o tempo efémero de quem quer viver.
Lembro-me do menino que fui, um dia deixei de ser e que gostaria um dia de voltar a nascer.
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